Se você está pensando em entrar no mercado de franchising, uma das principais dúvidas que pode ter é quanto custa franquear um negócio.
Afinal, existem uma série de cuidados e passos que auxiliam o empreendedor na expansão do negócio. Onde é preciso não apenas estruturar todo o negócio, mas definir questões referente a treinamentos, contratos, identidade e marca.
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Estudo de Franqueabilidade
A análise, ou estudo de franqueabilidade é o processo no qual o seu negócio é totalmente avaliado, o que pode incluir uma série de pesquisas distintas.
Dessa forma, é onde ocorre o estudo completo de todas as operações, produção, como e se a replicação pode acontecer e assim por diante. Justamente por isso, é nesse processo que se descobre as etapas que devem ser revisadas e alteradas.
Ao mesmo tempo, essa análise envolve o estudo de viabilidade financeira. Na prática, significa definir se as franquias realmente serão valiosas e lucrativas. Tanto para o franqueador quanto para o franqueado.
Enfim, o valor dessa análise é variável conforme o tipo de negócio (ramo), tamanho da empresa e também a partir do que será alterado internamente. Entretanto, o valor médio é entre R$ 10 a R$ 15 mil pela análise. Mas o registro e a transferência de know-how, bem como organização e padronização, custam entre R$ 7 a R$ 15 mil.
Documentos e equipe: quanto custa franquear?
Seguindo a lista de custos, há os documentos que seguem a Lei de Franquias. Ou seja, são obrigatórios.
Dessa forma, o principal documento é o COF – Circular de Oferta de Franquia. É neste documento que estão todos os investimentos para ser um franqueado, direitos e deveres de cada parte, suporte a unidade e mais.
Neste cenário, esse tipo de documento, considerando já as alterações contábeis, são entre R$ 10 a R$ 15 mil.
Mas, também há a proteção de marca, um documento feito no Instituto Nacional de Proteção Intelectual – INPI, que custa em torno de R$ 2.500,00. Vale destacar que é esse documento que vai proteger a marca/identidade da empresa e garantir a exclusividade.
Já a equipe se refere às pessoas que vão auxiliar e lidar com todas as questões de vendas e gestão. Essas pessoas farão a consultoria, validação de informações, entrevistas e oferecer o suporte que os franqueados precisam. E, acredite, é impossível fazer isso sozinho.
Portanto, o custo é variável, já que cada região pode demandar um investimento extra no salário de acordo com o mercado. Logo, é preciso avaliar encargos trabalhistas e piso salarial. Sendo a média de R$ 2.500 por funcionário.
Ao mesmo tempo, há a questão de posto ou local de trabalho, como aluguel de salas prontas ou preparo de uma infraestrutura com rede de internet, cadeiras, computadores e mais.
Marketing e treinamentos
Entre os gastos de quanto custa franquear, há alguns aspectos que nem sempre são considerados, mas deveriam
Marketing
O primeiro deles é o marketing. Já que isso pode envolver a contratação de um profissional para produzir artes, gerir redes sociais ou mesmo para as campanhas.
Cabe destacar que o franqueador deve realizar a produção do material a ser divulgado, que será repassado ao franqueado. Então, esse trabalho deve ser de qualidade, já que também vai impulsionar a marca no mercado.
Assim, os profissionais nesse ramo podem atuar de forma isolada ou em equipes, o que altera o salário. Assim, enquanto a média mais baixa é de R$ 3 mil, grande parte desses profissionais recebe por volta de R$ 10 mil ao mês.
Sendo que também há custos com produção de conteúdos para sites e blogs, banners e outdoors e assim por diante. Portanto, faça uma boa pesquisa na hora de contratar.
Treinamentos
O segundo tópico é o treinamento, ou seja, como os franqueados vão aprender tudo o que precisam sobre o negócio, para colocar em prática.
Neste tópico, é importante pensar que existem diferentes meios de oferecer o treinamento.
Por exemplo, muitas franquias possuem eventos anuais gratuitos. Geralmente, cada franqueado pode levar um determinado número de funcionários para esses encontros. Onde são realizados workshops. Frequentemente, é uma maneira de apresentar mudanças e novidades da marca.
Além disso, o franqueado, assim que inicia essa parceria, deve aprender sobre a marca e funcionamento geral. Para isso, o mais comum é que tenha acesso a cartilhas, vídeos e um instrutor. Esses instrutores são comuns em cada mudança.
Logo, se a franquia é um restaurante, por exemplo, e um novo prato será incluído no cardápio, o franqueado deve aprender tudo sobre esse novo produto.
Porém, existem franquias que também oferecem treinos sazonais, com foco em melhorar as vendas, encontrar “pontos fracos”, otimizar o atendimento, etc.
Quanto custa franquear: vale a pena?
Ao final, surge a dúvida sobre as vantagens de franquear ou não o seu negócio, sendo indispensável realizar uma avaliação profunda na sua empresa.
Inclusive, um erro comum de muitos empreendedores é começar este processo sem pesquisar ou saber a média de gastos, considerar se é o melhor momento ou mesmo sem regularizar o modelo antes.
Com isso em mente, a regra básica para franquear é organizar toda a “casa” (a empresa), antes de dar qualquer outro passo. Isso significa estruturar e regularizar tudo.
Em seguida, você estabelece as regras de funcionamento geral, padrões a serem seguidos e pode começar a criar o treinamento. Isso vai servir para novos funcionários e também como um teste, para fazer as devidas correções.
No mais, é preciso apostar em uma gestão de alta qualidade, para saber exatamente quais são os custos da empresa, investir em ações de marketing e começar a ganhar espaço no mercado.
Ao consolidar e registrar a sua marca, detendo os direitos sobre essa identidade, franquear fica mais fácil e rápido. Além disso, fica menos burocrático, já que parte do trabalho já foi feito.
De qualquer maneira, ao decidir franquear o seu negócio, lembre-se de contratar pessoas qualificadas para ajudar no processo. O resultado é que você terá uma empresa de sucesso, facilmente escalonável e amplamente desejada, podendo escolher quem serão os parceiros.
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